O sistema de navegação por radio-faróis VORTAC é um método de navegação utilizado por um piloto para que ele consiga sair de um ponto no globo terrestre e chegar a outro com relativa facilidade e segurança.
A aeronave acha-se equipada com um transceptor DME, que é sintonizado para a estação de terra DME correspondente, comumente localizada junto a uma estação VOR. Este conjunto é denominado VORTAC. Abaixo temos um recorte de uma carta de navegação, onde, destacados com círculos verdes, vemos duas estação VOR.
A aeronave acha-se equipada com um transceptor DME, que é sintonizado para a estação de terra DME correspondente, comumente localizada junto a uma estação VOR. Este conjunto é denominado VORTAC. Abaixo temos um recorte de uma carta de navegação, onde, destacados com círculos verdes, vemos duas estação VOR.
A primeira coisa que o piloto precisa saber é o que realmente é um VORTAC, visto que há diversas informações dentro desta imagem. Temos, como já foi dito, duas estações VOR na imagem, são elas: GAVIOTA e SAN MARCUS. Vamos considerar a VORTAC San Marcus, sendo assim, dentro da respectiva caixa esta escrito que seu nome é San Marcus, e que para sintonizar esta estação você precisa inserir a freqüência 114,9 no seu rádio de navegação.
Ela também lhe mostra que RZS é o identificador de 3 letras dessa estação, de modo que, se você inseriu o RZS no seu plano de vôo, todos saberão que você estará voando para o VORTAC San Marcus, já que, não há outro RZS no país.
VOR significa VHF omnidirectional radio range, e nada mais é do que um sinal de rádio emitido em todas as direções (omnidirecional) que funciona através do princípio da diferença elétrica de fases entre dois sinais de rádio.
Seu princípio de funcionamento é baseado na criação de uma diferença de fase criada entre dois sinais de rádio, sendo que o primeiro deles é chamado “sinal de referência” e é transmitido em todas as direções do azimute simultaneamente; o segundo é chamado “sinal variável” e é transmitido em todas as direções por uma antena direcional, que gira numa velocidade de rotação aproximadamente de 1800 voltas por minuto, mantendo com o sinal de referência de fase que varia de acordo com a direção da transmissão.
Um sistema VOR é constituído por um conjunto de emissores geograficamente distribuídos e por um receptor colocado na aeronave. Geralmente as estações VOR estão elevadas acima do terreno cerca de 5m e emitem uma potência entre 50W e 200W com polarização horizontal. Funcionam na banda dos 108MHz aos 118MHz.
As antenas circundantes radiam aos pares diametralmente opostos de modo a que a direção de propagação da estação varie 360°. Esta rotação demora 0,03 segundos, ou seja, apresenta uma frequência de rotação 30 Hz (1800 RPM). A abertura de feixe do lóbulo principal é de cerca de 13°.
Um sistema VOR é constituído por um conjunto de emissores geograficamente distribuídos e por um receptor colocado na aeronave. Geralmente as estações VOR estão elevadas acima do terreno cerca de 5m e emitem uma potência entre 50W e 200W com polarização horizontal. Funcionam na banda dos 108MHz aos 118MHz.
As antenas circundantes radiam aos pares diametralmente opostos de modo a que a direção de propagação da estação varie 360°. Esta rotação demora 0,03 segundos, ou seja, apresenta uma frequência de rotação 30 Hz (1800 RPM). A abertura de feixe do lóbulo principal é de cerca de 13°.
O sistema VOR funciona em linha de vista e opera para uma altitude mínima da aeronave de 1000 pés (304,801m) AGL ("Abouve Ground Level"). Tem um alcance máximo de 200 milhas náuticas (cerca de 370Km), no entanto este alcance depende de eventuais obstáculos do terreno e da altitude de voo da aeronave.
As estações de solo deste sistema identificam-se perante um receptor através de um código Morse de 3 letras aos 1020MHz ou através de voz, podem também transmitir outro tipo de dados, tais como informação meteorológica.
O sistema VOR está organizado em 3 classes segundo a altitude AGL da aeronave e de acordo com a sua aplicação operacional, isto é, a relação entre a altitude de voo da aeronave e o alcance do sistema para que haja uma comunicação confiável:
* T (Área Terminal - TMA): quando uma aeronave se desloca próxima da altitude AGL mínima de voo;
* L (Baixa Altitude): quando uma aeronave se desloca a uma altitude superior à altitude AGL mínima de voo;
* H (Alta Altitude): quando uma aeronave voa perto da altitude "teto de voo".
O sistema VOR emite dois sinais simultâneos: um sinal de referência, omnidireccional e de fase constante, através da antena central que indica a direcção do Norte Magnético, enquanto as antenas circundantes radiam aos pares diametralmente opostos de forma direcional. Na aeronave, o receptor de bordo mede a diferença entre as fases dos dois sinais oriundos da estação VOR e converte essa diferença em graus magnéticos (radiais) dando informação da sua posição em relação ao Norte Magnético. Os sinais estão em fase quando o sinal variável está alinhado com o Norte Magnético.
Caso a aeronave esteja neste setor, a indicação do VOR, caso esteja selecionado no OBI o rumo 360 será como a figura ao lado. A aeronave está exatamente sobre a rota selecionada (o CDI está centrado) e o indicador TO/FROM está indicando FROM. Isso significa que ela está na RADIAL 360 do VOR. Se a aeronave estiver com proa 360 e não houver vento para desviá-la, ela se afastará do VOR naquela radial. O indicador TO/FROM em FROM significa que o rumo escolhido é um rumo de AFASTAMENTO do VOR (RADIAL). Se quiséssemos voar em direção ao VOR deveríamos colocar no OBI o rumo 180, que é a recíproca de 360, aí o indicador iria para TO, mas o CDI continuaria centrado.